Folheto Quase (Pacote com 100)
Marca: Chamada da Meia-Noite Referência: 32725
Há muitas coisas na vida das quais se pode dizer que, quando estão QUASE feitas, não estão feitas de modo algum. Um viajante QUASE chega ao cais na hora – quer dizer que ele não chegou a tempo de entrar no barco. Um jovem QUASE passou no exame – quer dizer que reprovou. Pergunte ao público que sai de um concerto o que ele pensa de um artista que QUASE cantou bem, eles responderão sem hesitar: ele canta completamente mal. Um general que QUASE ganhou uma batalha – perdeu-a. Um jogador que QUASE ganhou uma partida de cartas – perdeu-a.
QUASE é a confissão da derrota com a esperança da vitória conservada até o fim. Quando se trata das circunstâncias ordinárias da vida, o mal é muitas vezes reparável: o viajante atrasado pode tomar o barco seguinte; uma voz desagradável pode melhorar e tornar-se encantadora; o general e o jogador infelizes podem esperar que a sorte mude. Mas há ocasiões em que o QUASE é irreparável. É que nas questões de vida ou morte não há QUASE, há só duas categorias: os que ficam vivos e os que ficam mortos. Após um naufrágio, se um barco salva-vidas vem em socorro dos infelizes que perecem e QUASE chega a tempo, ele não salva ninguém. Um cirurgião faz uma operação perigosa; no dia seguinte, anuncia-se o falecimento do operado. A intervenção cirúrgica QUASE teve êxito, isto é, falhou totalmente.
No dia 5 de setembro de 1870, onze pessoas saíam de Chamonix, França, para escalar o Monte-Branco. No dia seguinte, depois de terem deixado o cume, foram envolvidas por turbilhões de neve e perderam o caminho. Extraviadas e rodeadas de geleiras, cegas pelo temporal, com o frio atravessando os seus corpos e parando por causa das gigantescas fendas no gelo, em vão procuraram reencontrar o caminho. A noite chegou. Vencidas pela fadiga e pelo frio, refugiaram-se numa caverna de neve, onde morreram uma após a outra. Alguns dias mais tarde, encontraram os cadáveres e, no mesmo momento, foi constatado que se os alpinistas tivessem andado mais cinco passos teriam reencontrado o caminho.
Estar tão perto da salvação e não saber... Estar tão perto da vida e morrer... Não lhes faltava QUASE nada para atingir o bom caminho, e, contudo, este QUASE nada era tudo...
Pode ser que não falte a você QUASE nada para ser salvo – QUASE nada para ser um filho de Deus. Mas esse QUASE nada é o intervalo entre você e a salvação: é a diferença que há entre o desejo de ser salvo e o fato de o ser, entre as boas disposições e a aceitação da salvação, são os “cinco passos” que têm sempre separado as “onze vítimas” do seu “caminho”; este QUASE nada é a ponte que é preciso atravessar para atingir a vida.
Ora, Deus chama essa ponte de novo nascimento: “Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo” (João 3.3). Enquanto você não tiver experimentado este “novo nascimento”, estará talvez muito perto da salvação – mas de certo ainda estará perdido.
O que lhe falta não são bons desejos, mas sim uma vida; não esforços, mas sim um Salvador. A salvação não vem de você, nem dos seus hábitos religiosos, mas sim de Deus: Deus a dá por Jesus Cristo.
“Deus nos deu a vida eterna, e essa
vida está em seu Filho.” (1João 5.11)
“Quem crê no Filho tem a vida eterna.” (João 3.36)